Há muito que os contentores marítimos deixaram de ser exclusivos no transporte de mercadorias, de barco em cais. Hoje, e cada vez mais, vão sendo reutilizados como estruturas arquitectónicas que albergam serviços, escritórios, cafés, lojas e outros. A habitação neste tipo de contentores é cada vez mais uma opção, principalmente pelo baixo custo e conforto que pode auferir quando falamos de bons revestimentos. Mas nem só de dinheiro vive o homem! O baixo custo de construção é obviamente importante, mas não menos importante é a necessidade de viver apenas com o essencial, ou seja, viver com menos. Apesar de em Portugal ainda haver a crença de que uma casa maior é uma casa melhor, esse conceito começa a desvanecer quando percebemos que uma casa maior nem sempre é uma casa mais confortável. A ideia é: se descontarmos todos os metros não utilizáveis das nossas casas (hall’s, corredores, despensas-que podem ser armários e espaços de circulação desnecessários) sobram apenas uns escassos metros quadrados de espaço que realmente faz falta e é vivido pelos habitantes dessa casa. Também a nossa velha necessidade de guardar coisas igualmente velhas deve acabar, em prol de um mundo melhor. Tudo o que não usamos diariamente ou sazonalmente, não faz falta e deve ser reciclado ou reutilizado. Esta consciência de limpar as nossas casas de necessidades desnecessárias é um dos muitos passos importantes para um planeta mais saudável no futuro.
Mostramos alguns exemplos de habitação em contentores marítimos, que podem ser personalizados não só em termos estruturais, como em revestimentos. São muito versáteis e podem conjugar-se na quantidade necessária, para obter mais ou menos espaço, estando ligados entre si quer na horizontal, ou na vertical. Podem (e devem) ter um bom isolamento térmico e todas as infraestruturas necessárias, como cozinha, wc, lareira, etc.
(Imagens: Pinterest)
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